O Rei Eterno – Final Explicado do K-Drama
“O Rei Eterno” (The King: Eternal Monarch) é um popular dorama sul-coreano estrelado por Lee Min-ho e Kim Go-eun, que foi ao ar em 2020 e se tornou um sucesso instantâneo entre os fãs de doramas.
A série apresenta uma trama envolvente, personagens carismáticos e a fascinante exploração de universos paralelos.
No entanto, o final deixou muitos espectadores questionando e debatendo sobre as reviravoltas e os significados ocultos da trama.
Neste artigo, vamos explorar as explicações e teorias sobre o final do K-drama “O Rei Eterno”.
O Rei Eterno – Final Explicado do K-Drama
“O Rei Eterno” (The King: Eternal Monarch) – Sinopse
A trama de “O Rei Eterno” gira em torno de dois mundos paralelos: o Reino da Coreia e a República da Coreia.
Lee Gon (interpretado por Lee Min-ho) é o jovem e carismático monarca do Reino da Coreia, que descobre a existência de um portal que o leva para a República da Coreia.
Na República da Coreia, que retrata o nosso mundo, ele se depara com a Tenente Jung Tae-eul (interpretada por Kim Go-eun), uma detetive que ele acredita ser a pessoa que o salvou quando criança, há 25 anos, durante o atentado que resultou no assassinato de seu pai.
Inicialmente, Jung Tae-eul não dá crédito à história fantástica de Lee Gon, e os dois estabelecem uma dinâmica divertida, já que ela duvida das alegações do rei.
Conforme a trama avança, Tae-eul começa a notar diversos eventos que corroboram a história de Lee Gon, e ela se torna sua aliada na busca por Lee Rim, o responsável pela morte do pai de Lee Gon, bem como pelos segredos por trás do portal.
Com uma mistura envolvente de romance, fantasia e ação, “O Rei Eterno” conquistou o público com sua narrativa intrigante, performances cativantes e cenários deslumbrantes, enquanto explora temas universais de destino, escolha e o poder do amor verdadeiro.
“O Rei Eterno” – Explicação do Final
**** ATENÇÂO: SPOILERS!
O desfecho da trama revela que Lee Gon e Tae-eul conseguem, de certa forma, superar os obstáculos que os separavam e encontram um meio de ficar juntos, apesar das dificuldades impostas pela existência de dois mundos paralelos.
Lee Gon e Tae-eul seguem com suas vidas em seus próprios mundos, reservando os finais de semana para se encontrarem e explorarem juntos, através do portal, que agora os conduz a mundos paralelos em diferentes períodos históricos.
Eles optam por sacrificar a possibilidade de viver exclusivamente em um dos mundos, a fim de preservar o equilíbrio do universo, e envelhecem juntos durante essa jornada conjunta.
Pelo menos, é o que se depreende das cenas finais da trama, que mostra que o casal mantém malas com vários tipos de vestimentas para utilizarem, conforme a época que visitam.
Nos momentos finais, vemos os dois de mãos dadas,passeando por uma parte central da cidade e vemos um outdoor de cinema, anunciando o filme “Barefooted Youth” (1964).
Em seguida, um close em suas mãos envelhecidas, com as palavras de Lee Gon:
“Não importa que tipo de portal se abra diante de nós, mesmo que nossos momentos juntos às vezes nos entristeçam, quero amar incansavelmente. E foi assim que decidimos amar o destino que nos escolheu, hoje e só por hoje, e para sempre.”.
Interpretações e Teorias dos Fãs de “O Rei Eterno”
Assim como em muitos doramas, o final de “O Rei Eterno” deixou espaço para interpretações diversas.
Embora emocionante, o final deixou um “vazio”, no que diz respeito a um final feliz mais convencional, como um casamento entre Lee Gon e Jung Tae-eul e ela tornando-se a rainha do Reino da Coreia.
Imaginar o casal, feliz no Reino da Coreia seria perfeito, talvez eles possam ter formado uma família que não é mostrada nas cenas finais?
Alguns fãs românticos preferem acreditar que sim.
Outros fãs têm apresentado teorias intrigantes sobre os elementos simbólicos, as motivações dos personagens e os desfechos possíveis.
Tendo em vista a importância que o Reino tem para Lee Gon e como a detetive valoriza seu pai, amigos e carreira, eles escolheram passar o resto da vida com Lee Gon à frente do Reino, passando os finais de semana com Tae-eul, que continuou a sua rotina, intrigante para os mais próximos.
Assim, o mais provável é que Lee Gon tenha conduzido seu Reino e anunciado Se-Jin, a neta de seu tio, o Príncipe Buyeong – a próxima pessoa na linha de sucessão do trono – para sucedê-lo, tal como fez quando pensou que fosse morrer.
Em última análise, cabe-nos decidir o que acontece.
Independentemente da interpretação pessoal, é inegável que “O Rei Eterno” deixou uma marca duradoura no cenário dos K-dramas, oferecendo uma jornada única e inesquecível para seus espectadores.
Conclusões Finais – “O Rei Eterno”
Lee Gon, quando criança, é salvo por uma figura vestida de preto e consegue lhe arrancar o crachá do bolso, que identificava a detetive Jeong Tae-eul.
Nos capítulos finais, Tae-eul presenteia Lee Gon com uma roupa preta, algo que ela diz que não o faria se destacar.
Essa é a mesma roupa usada pela pessoa que salvou Lee Gon quando ele era criança e ele percebe que ele era seu próprio salvador e não Tae-eul, como ele acreditava, por causa do crachá.
Após voltar no tempo e salvar a si quando criança, Lee Gon, com apenas metade da flauta, levará muito tempo para retornar ao seu tempo.
Nesse caminho de volta, ele constrói novas memórias, aparecendo em vários momenos na vida de Tae-eul, como quando ela tinha cinco anos e quando ela almoçava com seus amigos.
Lee Gon aparece também no dia da competição de remo e coloca o casaco de coelho no local em que Luga o pegará, colocando dentro dele um cartão de segurança com acesso ao hipódromo do palácio.
Ele faz isso para que Luna vá até lá, assim ele poderá avistá-la e, perseguindo-a, encontrar o portal que dará início à jornada que o levará ao encontro da detetive Jeong Tae-eul.
Memórias Mantidas – “O Rei Eterno”
Quando Lee Gon consegue matar Lee Lim, isso significa que o casal jamais se encontrará, pois os dois
mundos passarão a fluir separadamente e eles não se lembrariam um do outro, o que os entristecia.
A cicatriz no pescoço de Lee Gon desaparece, assim como desaparecem todos os objetos que marcaravam a passagem de um no mundo do outro.
Todos os destinos se realinharam e qualquer lembrança de paralela se apagou.
Porém, somente Lee Gon, Tae-eul e o guarda-costas do rei, Jo-Yeong se lembravam de tudo o que aconteceu.
Isso se explicaria devido ao fato dos três terem passado pelo portal através do tempo.
Tae-eul permaneceu com Lee Lim dentro do portal e Lee Gon e Jo-Yeong voltaram no tempo até o dia
da tentativa do golpe de Lee Lim.
Esses três personagens mantiveram todas as memórias de tudo o que se passou.
Lee Gon então, passa a atravessar portais de vários universos paralelos em busca de Tae-eul e a encontra como piloto, integrante do exército, da aeronáutica e até como uma celebridade, até que a encontra, finalmente.
Desfechos Finais dos Personagens de “O Rei Eterno”
No Reino, o Príncipe Buyeong intercede durante a tentativa da mãe de Sin-jae (na verdade, o nome dele é Kang Hyeon-min) se jogar de uma ponte e vemos mais tarde que ele cresce e se torna um policial, assim como Luna que, quando criança, é acolhida pela mãe da ministra Koo e adotada por ela. Eles são amigos e trabalham juntos.
Koo, a antiga ministra é uma deputada que está presa por corrupção e seu antigo secretário é seu carcereiro. Luna, agora chama-se Koo Seo-gyeong é sua irmã e a visita na cadeia.
Lee Ji-hun (a contraparte de Lee Gon), que não foi eliminado por Lee Lim quando criança, tornou-se adulto e passa por Tae-eul na rua, vestindo um uniforme militar.
O portal leva o casal até o ano de 1994 e Lee Gon encontra um garoto, que é o verdadeiro Kang Sin-jae. Uma breve interação dos dois na rua impede que o garoto sofra o acidente que o deixara em coma. Anos depois, Shin-jae se torna alguém que parece ser importante, cercado de seguranças.
Jo Eun-sup de tornou integrante do Serviço Nacional de Inteligência e continua apaixonado por Na-ri.
A Secretaria Mo é a agora a Primeira-Ministra do Reino da Coreia.
No Reino, Jo-Yeong parece estar gostando de Myeong Seung-a, a assistente de assuntos públicos que ajuda a cuidar das redes sociais do rei.
Manpasikjeok – A Flauta Mística
A Manpasikjeok é uma flauta mística e poderosa, capaz de abrir portais entre diferentes universos e controlar o tempo.
Este artefato desempenha um papel crucial na trama, pois é cobiçado por Lee Lim, que deseja utilizar seu poder para alcançar poder e a vida eterna.
Por isso ele assassina seu meio irmão, o rei, mas Lee Gon corta a flauta ao meio, ao lutar com seu tio quando criança.
Lee Lim busca pela outra metade da Manpasikjeok e planeja atrair Lee Gon, no dia da comemoração do aniversário do falecimento de sua mãe, usando a figura de Song Jeong-hye. a contraparte da rainha, que morreu quando Lee Gon ainda era pequeno.
Lee Lim e Lee Gon conseguem passar pelo portal quando estão com a metade da Manpasikjeok e quando isso ocorre, o tempo para.
Esse intervalo passa a aumentar cada vez mais, chegando a mais de uma hora.
O Portal de “O Rei Eterno”
O segredo para o portal entre os dois mundos se abrir era estar com a metade da flauta em um local específico, a floresta de bambus.
As entradas dos portais parecem ser diferentes para Lee Gon e Lee Lim.
Depois de um tempo, Lee Gon percebeu que quando alguém passava pelo portal o tempo parava por alguns segundos e esse intervalo começou a aumentar cada vez mais.
Quando eles passam pelo portal ao mesmo tempo, a flauta, inteira, os permite viajar pelo tempo e os leva até o momento em que desejam se salvar, a noite da traição.
Lee Gon queria salvar a si mesmo, quando criança, do traidor Lee Lim.
Por outro lado, Lee Lim desejava alertar a si mesmo sobre os acontecimentos futuros para evitar falhas em seus planos.
No entanto, ele acaba matando sua própria versão, que não acreditava que deveria eliminar o príncipe antes de matar o rei.
Menino do Ioiô – “O Rei Eterno”
Ao longo do drama, conhecemos um misterioso garoto que aparece brincando com um ioiô.
Ele parece ser uma figura sábia e onisciente, que se misturou aos dois mundos.
No último episódio, foi revelado que o menino do ioiô esteve presente em eventos importantes nas vidas de Lee Gon e Tae Eul.
No Reino da Coreia, ele aparece falando com Luna, com Park Suk-jin, que é a espiã de Lee Lim no palácio real.
Na República da Coreia, ele é a criança andando de bicicleta que esbarra em Tae-eul, que derruba seu crachá num bueiro, o que acaba fazendo-a tirar um novo crachá – esse que ficaria por anos em posse de Lee Gon.
Ele também está com a turma de garotos, incluindo Shin-jae, andando pela rua, no instante em que Tae-eul está sentada na janela da academia.
Para alguns, esse menino é, em essência, a personificação da flauta “Manpasikjeok”, com poderes de mudar o destino das pessoas.
Com falas enigmáticas, ele diz certa vez: “Eu também quero me salvar e me tornar inteiro”– daí a teoria de que ele seria a própria flauta.
“O Rei Eterno” – Personagens que Existem nos Dois Mundos
“O Rei Eterno” desenvolve uma trama fascinante, com personagens que se mostram presentes tanto na República quanto no Reino de Coreia, um universo paralelo ao nosso.
Acompanhar esses personagens que possuem contrapartes nos dois mundos pode ser desafiador, devido à complexidade da trama, mas é muito interessante notar como eles são semelhantes em alguns aspectos, mas muito diferentes, no geral
Lee Gon/Lee Ji-hun
Lee Gon é o rei da Reino da Coreia, um líder justo e determinado, cujo pai foi morto por seu tio. Ele foi salvo por uma pessoa desconhecida, que portava o crachá da detetive Jung Tae-eul.
Entendemos que Lee Gon perdeu sua mãe quando ainda era uma criança e depois teve seu pai assassiando por Lee Lim, quando ele tinha 8 anos, tornando-se rei.
Lee Ji-hun é a vesão do rei quando criança, na República, que é eliminado por Lee Lim e por isso, não é encontrada a contraparte de Lee Gon.
Lee Lim/ Lee Seong-jae
Lee Lim é o tio ambicioso de Lee Gon, que busca usurpar o trono e tomar posse da flauta mágica.
Enigmático e manipulador, após assassinar seu meio-irmão, o Imperador, ele foge para a Reppública da Coreia, atravessando o portal mágico.
Lá ele elimina a sua versão do mundo paralelo (que era acometido por poliomielite e usava cadeira de rodas), além das versões de seu irmão e seu sobrinho da República da Coreia, dando início ao seu plano sórdido de vingança.
Luna / Tenente Jeong Tae-eul
Tenente Jung Tae-eul é uma detetive, integrante do grupo de cuida de crimes maiores, na República da Coreia, e Luna é a sua contraparte , que vive no Reino da Coreia.
A aparência física das duas é diferente e suas personalidades e circunstâncias também.
Enquanto Jeong Tae-eul vive com seu pai luta pela justiça em seu mundo, Luna não possui família e é uma criminosa ardilosa.
Jo Yeong / Jo Eun-sup
Jo Yeong é o Capitão da Guarda Real do Império Coreano e amigo de infância de Lee Gon, muito sério e dedicado, enquanto Jo Eun-sup é amigo da Detetive Jeong Tae-eul que acabou de completar seu período de serviço obrigatório militar como assistente social, irreverente e engraçado.
Kang Hyeon-min / Kang Shin-jae
Conhecemos Kang Sin-jae como um detetive na República da Coreia, amigo de Jeongng Tae-eul.
Mais tarde, descobrimos que:
O verdadeiro Kang Shin-jae, tendo sofrido um acidente quando criança, encontrava-se em coma e sua mãe estava arrasada.
O pai do menino acidentado era dono de uma clínica médica e a vendeu para Lee Lim, em troca de Kang Hyeon-min, um filho saudável para tomar o lugar de seu filho em coma.
Kang Hyeon-min, que era do Reino, foi abandonado por sua mãe, com a promessa de Lee Lim de levá-lo à República, para que tivesse uma vida melhor.
Sua mãe, Park Suk-jin, também foi usada por Lee Lim como espiã, infiltrando-se no palácio real. Foi ela que roubou o crachá da detetive Tae-eul.
Ela tentava se jogar de uma ponte com o filho e recebeu a proposta de Lee Lim – ela seria dama da corte real e o filho teria um pai rico na República.
Koo Seo-ryeong / Koo Eua-a
Koo Seo-ryeong é a primeira-ministra do Reino da Coreia, que surpreendeu-se ao encontrar uma mulher usando óculos que se parecia com ela em um jornal misterioso que foi entregue a ela.
Koo Eua-a é a contraparte da primeira-ministra na República, que é eliminada por ela.
Myeong Seung-a / Myeong Na-ri
No Reino, Myeong Seung-a é assistente do Gabinete Real para Assuntos Públicos, que é contratada para cuidar das redes sociais do palácio. Na-ri comanda um descolado café e é amiga de Tae-eul e Eun-sup na República da Coreia.
Park Suk-jin / Min Hwa-yeon
Park Suk-jin é a mãe de Kang Hyeon-min, que entrega seu filho a Lee Lim para que tenha uma vida melhor na República. Ela recebia atualizações com fotos de seu filho na livraria. Min Hwa-yeon é a mãe de Shin-jae na República, que é viciada em jogos de azar e criou seu filho sem saber que ele fora substituído.
Jang Mi-reuk / Jang Michael
Jang Mi-reuk é um integrante da guarda real do Reino da Coreia, com um jeito muito sério e Jang Michael, JanMi, como é chamado por seus colegas, é o novo recruta da equipe de polícia de Tae-eul, com um visual de gangster oriental.
Park Ji Young / Mulher grávida
Park Ji Young é uma mulher muito rica do Reino da Coreia, que Lee Lim substitui por sua contraparte da República, para que cause um acidente de carro para eliminar a neta do Príncipe Buyeong, a sucessora do trono.
Personagens que Vemos Somente em Um dos Mundos
Alguns personagens aparecem apenas em um dos mundos.
A Governanta Noh era originalmente da República da Coreia e foi trazida para o Reino pelo avô de Lee Gon, garantindo-lhe segurança depois que ela perdeu toda a sua família na guerra que dividiu as duas Coreias.
Ela reconhece o livro de poemas que Lee Gon traz da República: AZALEIAS – POEMAS DE KIM SO-WOL.
O principe Buyeong, professor Lee Jong-in é o segundo na linha de sucessão ao trono.
Jeong Do-in, pai da Detetive Tae-eul e sua mãe, Ahn Bong-hui.
Pistas de que Shin-Jae é Originalmente do Reino
No início da trama, vemos que Shin-Jae, inconscientemente, desenha o símbolo do Reino da Coreia, assim como parece reconhecer o mesmo símbolo, desenhado na sela de Maximus.
Quando a Tenente Tae-eul vai para o Reino pela primeira vez, ela procura a casa de seu amigo e os dois parecem se cruzar, atravessando a rua, mas o fato não é real, é só uma ilusão.
Shin-jae também reconhece o símbolo do reino no envelope da autópcia de Lee Lim e, aos poucos, se lembra se estar em frente a uma loja, com vários televisores que transmitiam a cerimônia do funeral do rei e mostrando Lee Gon quando criança, chorando.
Existe apenas um Shin-jae, que foi trazido do Reino quando criança, para substituir sua contraparte da República que está em coma.
O Crachá da Tenente Jeong Tae-eul
Prepare-se para entender esse loop sobre os crachás da Deteive Tae-eul.
Quando Lee Gon encontra a detetive Tae-eul pessoalmente, pela primeira vez, ela usa um crachá diferente do que ele guardava desde criança.
Ela está de cabelos soltos e usa uniforme da polícia.
Mais tarde, levando um esbarrão do menino misterioso, ela derruba esse crachá num bueiro, sendo obrigada a tirar um novo, com a foto exatamente do jeito que Lee Gon descreve, de cabelo preso e blazer azul-marinho.
Quando Tae-eul visita o Reino pela primeira vez, a Governanta Noh recolhe seus pertences e os guarda numa caixa.
Na hora de ir embora, o crachá não está na caixa, pois (depois descobrimos) a espiã do palácio (a mãe de Kang Shin-jae/Kang Hyeon-min) o roubou e o entregou a Lee Lim na livraria.
Lee Gon diz que sente que isso estava predestinado a acontecer e entrega à detetive o crachá que guardava há 25 anos, desde o dia da traição.
É o mesmo crachá, envelhecido. Ela está com o cabelo preso e usa um blazer azul.
Lee Lim vai entregar o crachá roubado a Luna, para que ela possa ir para a República ao se passar por Tae-eul.
Quando Luna vai até o quarto de hotel de Lee Gon para envenená-lo e roubar a outra metade da flauta para Lee Lim, ela usa o crachá.
Lee Gon pega o crachá do bolso do casaco de Luna, ainda acreditando que ela é Tae-eul, e o guarda no seu próprio bolso. Ele permanece com o crachá até retornar à noite da traição, repetindo o momento em que tira o crachá do seu bolso, quando era criança, assim, continuando o ciclo.
Lee Gon Senia Dores Quando Trovejava
Em “O Rei Eterno”, alguns personagens sentiam dores quando trovejava, apresentando cicatrizes reluzentes em uma parte de seus corpos.
A dor experimentada pelos personagens durante uma tempestade é um dos elementos centrais da trama e está ligada à existência do portal e à dinâmica entre os universos paralelos.
Durante tempestades elétricas, alguns personagens passaram a apresentar dores agudas e parece que vemos eletricidade passar por parte se seus corpos, com raios se irradiando nas cicatrizes.
À medida que Lee Gon investiga mais, ele percebe que apenas aqueles cuja contraparte foi eliminada, experimenta essas dores e cicatrizes.
Lee lim, a primeira-ministra, os traidores e ele mesmo.
Isso explica por que Tae-eul ou Eun Sup não possuem as cicatrizes e nem sentem dores, pois suas contrapartes continuam vivas.
Os resultados da autópsia relatados por uma médica legista do Reino da Coreia mostram as marcas de queimadura que alguns traidores do Reino apresentavam.
Ela percebe também, que todos eles foram condenados por parricídio – assassinaram seus pais.
Lee Gon conclui que eles mataram seus sósias e portanto, pessoas mais próximas, como os pais de suas contrapartes poderiam perceber a substituição, sendo eliminados para que não se levantassem suspeitas.
Assista “O Rei Eterno” na Netflix:
https://www.netflix.com/br/title/81260283
Assista o trailer “O Rei Eterno”: