domingo, dezembro 22, 2024
Tecnologia

Adolescentes – 5 dicas de cuidados com o acesso à internet

Somos responsáveis por zelar pelo bem-estar físico e psicológico de nossos dependentes menores. Desde cedo, é árdua a tarefa de protegê-los em relação aos perigos da internet. À medida que as crianças vão crescendo, na adolescência, com o natural desenvolvimento e crescimento das relações interpessoais, esses cuidados devem ser redobrados.

Cada vez mais, o acesso à internet vem se propagando e com isso, crianças e adolescentes passam mais e mais tempo navegando no universo de informações que estão disponíveis na palma da mão. Como proteger nossos filhos de possíveis predadores e manter uma relação sadia e de confiança com eles?

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Confira algumas dicas sobre o assunto:

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Adolescentes – cuidados que precisamos ter com o acesso à internet. Photo by Egor Myznik on Unsplash

1. Cuidado com fotos e vídeos compartilhados.

A grande facilidade do envio de fotos e vídeos através das redes sociais é, ao mesmo tempo, um benefício e um problema sem tamanho, se não houver um cuidado com o teor das fotos e com quem as compartilhamos.

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Verificamos que esse problema não se restringe a faixas etárias específicas. Todos nós precisamos saber muito bem com quem compartilhamos qualquer foto ou vídeo. Previna-os sobre o excesso de confiança em amigos e sobre o limite do teor das fotos compartilhadas.

É importante ressaltar que, uma vez na rede social, o compartilhamento de posts, fotos e vídeos deixa qualquer conteúdo vulnerável e exposto a qualquer um.

2. Alertar sobre predadores online e ameaças.

Os adolescentes, ainda formando suas identidades, buscando pertencer a grupos ou solitários, procurando pessoas com interesses comuns, podem iniciar conversas com pessoas mal-intencionadas ou que fingem ser alguém que não são.

Os predadores do mundo digital aproveitam-se do mundo virtual e iniciam contato com adolescentes ou até mesmo com crianças, passando-se por alguém da mesma idade. Esses malfeitores usam fotografias em seus perfis, de personagens infantis que estão em evidência e chamam atenção ou usam fotografias falsas, fingindo ser outra criança ou adolescente. Iniciam conversas e amizades de forma inocente e envolve-os cada vez mais, até conquistar sua confiança e se aproximar, para depois chantagear e fazer ameaças.

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O perigo está na facilidade dessa aproximação. Conversando online com estranhos, os adolescentes podem acabar enfrentando situações traumatizantes, que podem afetar sua saúde mental e emocional e até mesmo a sua integridade física.

3. O Cyberbulliyng, uma ameaça crescente.

Como pais e responsáveis, sempre nos preocupamos com o bullyinq nas escolas e nos círculos sociais. Agora também, são cada vez mais crescentes os casos de cyberbullying, o bullying no mundo virtual, que acontece nas redes sociais e através de mensagens eletrônicas.

São ameaças, exposições ao ridículo, mensagens insistentes que os agressores, muitas vezes ocultos ou desconhecidos, sentem-se à vontade em propagar, achando serem invisíveis e insuscetíveis ao escrutínio da lei.

Mensagens e fotos constrangedoras podem ser compartilhadas por inúmeras pessoas e podem ocasionar grande estresse físico e emocional. Por isso, é importante ressaltar aos adolescentes que é possível denunciar e buscar a responsabilização de tais compartilhamentos.

4. Acompanhar o conteúdo acessado.

Apesar da crescente independência dos adolescentes, é interessante, principalmente quanto aos mais jovens, acompanhar e monitorar os conteúdos acessados online.

Verificar os tons das conversas, os níveis de agressividade, os assuntos abordados, os jogos e universos virtuais acessados, tudo isso talvez não possa ser acompanhado a todo momento, mas pode apresentar uma ideia do nível de interação e envolvimento do adolescente com seus amigos virtuais.

Alerte-os sobre o cuidado com a excessiva confiança em amigos e ensine-os que não importa o que as pessoas do grupo fazem, não é preciso ser igual a elas, caso não se sinta confortável.

Hoje em dia, é possível ter contas família nos celulares, o que possibilita acompanhar quais aplicativos são baixados e autorizar – ou não – sua instalação.

5. Conversar, sempre.

O diálogo pode não ser algo fácil de se estabelecer. Muitas famílias não possuem essa prática e não estão acostumadas a conversar sobre temas mais sensíveis. Contudo, hoje em dia, faz-se necessário que os adultos que possuem papéis de orientação, assim como os pais e responsáveis, esforcem-se em disponibilizar-se e construir uma relação de confiança e abertura com seus filhos.

O mais importante é deixar claro que, não importa qual a situação, ao sentir-se desconfortável ou caso sofra qualquer tipo de ameaça, o adolescente deve comunicar imediatamente suas apreensões.  

É imprescindível estar sempre atento a qualquer mudança de comportamento, buscar dialogar e deixar claro que, em qualquer situação, o adolescente receberá apoio.

Por vezes, pode ser difícil para um adolescente se abrir e confiar em um adulto para expor seus sentimentos mais íntimos. Oferecer-lhe segurança e empatia, deixando-o à vontade para que exponha seus medos e inseguranças ou situações que possam trazer vergonha, podem ajudar a construir uma base sólida na relação.

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