domingo, dezembro 22, 2024
Turismo

Machu Picchu – Dicas para sua viagem

*******************

NOTA IMPORTANTE:

Publicidade

Em 31/01/2024, o Itamaraty emitiu uma nota oficial sobre o fim dos protestos de manifestantes, que bloqueavam as entradas do sítio arqueológico peruano e a linha ferroviária que dá acesso a Machu Picchu.

Veja aui a nota oficial do Itamaraty.

Publicidade

*********************

O Peru é um país lindo, com paisagens deslumbrantes, gastronomia renomada e diversidade cultural. Dentre as atrações mais conhecidas do país, está Machu Picchu, que recebe centenas de milhares de visitantes todo ano.

Machu Picchu é considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO e uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno. O monumento arquitetônico, construído com enormes pedras encaixadas sem o uso de argamassa, exerce fascínio pela sua imponência, em meio às altas montanhas dos andes peruanos e a paisagem à sua volta, que tiram o fôlego, literalmente.

Como se preparar para visitar Machu Picchu? Quais são os seus principais pontos? O que levar na mala e o que vestir? Mostramos a seguir, dicas para ajudar a organizar sua viagem a esse local extraordinário.

Publicidade

wells baum ZAzzCYlLPo4 unsplash
Dicas para sua viagem a Machi Pucchu – Photo by Wells Baum on Unsplash

Machu Picchu

Machu Picchu, em quíchua (língua nativa da América do Sul), significa “velha montanha”. Essa magnífica cidade foi construída no século XV pela civilização Inca e se localiza a 2.400 metros de altura, na Cordilheira dos Andes. As ruínas da cidade, símbolo do Império Inca e local considerado sagrado, permaneceram ocultas para o resto do mundo por séculos, nas selvas de onde hoje fica o Peru.

Conhecida também como a “Cidade Perdida dos Incas”, ela foi “descoberta” em 1911, por Hiram Bingham, um explorador norte-americano, que organizou uma expedição até o local, guiado por moradores da região.

São mais de 150 construções que se estendem por uma área superior a 8 quilômetros, com vários desníveis, ligados por mais de 3 mil degraus de pedra, que parecem se mesclar perfeitamente à estonteante paisagem montanhosa.


Quando visitar

Machu Picchu recebe visitantes o ano todo. É importante ressaltar que, independentemente da época, a viagem ao monumento será impressionante. Dependendo do mês escolhido, a visita proporcionará uma experiência diferente.

Dito isso, a melhor época para se visitar Machu Picchu é entre os meses de abril e novembro, época em que há menos chances de chuvas. Esse período mais seco é considerado de alta temporada, especialmente julho e agosto. Nessa época, haverá muito mais pessoas no local, porém, a probabilidade de chover são bem menores, com céus azuis e temperatura agradável.

A baixa temporada, entre dezembro e março, é considerada a estação chuvosa. Esse período traz chuvas mais constantes e algumas trilhas podem estar fechadas, principalmente entre janeiro e fevereiro. A paisagem fica mais nublada, principalmente ao amanhecer, mas as nuvens costumam se dissipar no decorrer da manhã.

Uma das melhores épocas para se visitar Machu Picchu é entre o final de setembro e o começo de novembro. Evita-se as grandes multidões e a temporada oficial das chuvas. Especialmente em setembro, na primavera, as paisagens ficam mais verdes e o local não fica tão lotado.

Clima em Machu Picchu

O amanhecer, em qualquer estação, se dá ente 5 e 6 horas da manhã e o pôr do sol entre 17 e 18 horas da tarde.

Durante a estação mais seca, com luz do sol mais intensa e visibilidade mais ampla, as temperaturas podem variar entre 18 e 25 °C, com poucas possibilidades de chuva. Porém, é muito comum a mudança rápida de clima. Os dias são ensolarados e quando cai a noite, as temperaturas despencam e podem até chegar a menos que zero.

Durante a estação chuvosa, as temperaturas podem variar entre 19 e 26 °C, os dias são mais quentes e as noites não são tão frias. 80% da chuva anual que cai em Machu Picchu se concentra no período chuvoso, podendo chover todos os dias. Esse período se estende até março e a umidade pode atingir até 90%. Por isso, às vezes, a visibilidade pode ser afetada devido à neblina que se forma.

Fevereiro é o mês que recebe a maior quantidade de chuvas, por isso, a Trilha Inca (o mais famoso caminho de Cusco a Aguas Calientes) fica fechada durante este mês.

O que vestir

Na estação seca, com céu azul e dias ensolarados, camiseta e shorts ou bermuda serão suficientes durante o dia, porém, não deixe de levar uma camisa ou jaqueta, pois pode esfriar a qualquer momento. Quando o sol está presente, faz calor e quando ele se põe, esfriará rapidamente.

Não deixe de levar um tênis ou bota para caminhada que seja bem confortável, para encarar as longas caminhadas (e são muitas). Óculos escuros, chapéu ou boné para proteção contra o sol também são recomendados.

Se for viajar durante a estação das chuvas, prefira usar algumas camadas de roupas. Por exemplo, uma camiseta por baixo, camisa por cima e uma blusa ou jaqueta impermeável, que possa tirar caso sinta calor.

Calçado à prova d’água e que não escorregue é um item indispensável, pois devido às chuvas constantes, as trilhas podem ficar escorregadias.

É muito importante enfatizar o uso de protetor solar e repelente de insetos durante todo o tempo que estiver em Machu Picchu. Algumas pessoas até preferem usar camisetas de mangas compridas para se protegerem, ao mesmo tempo, dos efeitos do sol e dos insetos.

Como chegar a Machu Picchu

Existem duas maneiras para chegar a Machu Picchu, de trem ou através de trilhas.

O aeroporto mais próximo a Machu Picchu fica na cidade de Cusco.

A partir de Cusco, a maneira mais fácil de chegar à cidadela é por trem, até a cidade de Aguas Calientes. O percurso leva três horas e meia e passa pelo Rio Urubamba e pelo Vale Sagrado, com lindas vistas de paredes rochosas.

As empresas que operam os trens são a Inca Rail, a Peru Rail e o trem Belmond Hiram Bingham, que oferecem diversos tipos de trens, inclusive panorâmicos, com preços variados. É recomendável reservar com antecedência, principalmente se for viajar na alta temporada.

Outra forma de chegar a Machu Picchu saindo de Cusco é através das trilhas. Existem muitas operadoras que oferecem os mais variados trajetos, com diferentes durações e diferentes níveis de comodidade e dificuldade. A mais famosa é a Trilha Inca, que leva de dois a quatro dias de caminhada. Pesquise bem a que melhor preferir e prepare-se para noites frias acampando, dependendo da rota. Lembre-se da altitude e que precisa-se estar bem condicionado para enfrentar dias de caminhada.

A partir de Aguas Calientes até Machu Picchu existem ônibus que saem a cada 10 minutos, a partir das 5h30 da manhã. Os bilhetes devem ser comprados antes do embarque e o percurso leva meia hora. As filas começam a se formar bem cedo, bem antes do horário do primeiro ônibus. Espere longas filas para o ônibus tanto na ida quanto na volta do passeio.

Uma outra alternativa é caminhar até Machu Picchu a partir de Aguas Calientes, por um percurso íngreme mas seguro, que leva entre 1 hora e meia e duas horas.

Como se aclimatar à altitude

Machu Picchu está a 2.430 metros acima do nível do mar, Aguas Calientes a 2.040 metros e Cusco está a 3.400 metros. O ar rarefeito das montanhas e o esforço físico podem causar, geralmente de forma leve, um mal-estar aos visitantes.                                                               

Soroche, como é conhecido o mal de altitude de Machu Picchu, afeta muitos viajantes nos primeiros dias, podendo causar sensação de enjoo, náusea, dor de cabeça e tontura, além de falta de fôlego.

Para já estar aclimatado à altitude quando for realizar a visita, é recomendado o pernoite na cidade de Cusco ou Aguas Calientes, que é a cidade mais próxima de Machu Picchu.

Os hotéis costumam servir a seus hóspedes o tradicional chá de coca (planta nativa da América do Sul), que acalma e reduz os sintomas de fadiga e mal-estar. As folhas de coca também podem ser mastigadas durante as trilhas para Machu Picchu para aliviar esses sintomas.

Faça caminhadas leves para ir se adaptando à altitude e procure algum lugar para sentar-se, caso se sinta mal. Evite comidas muito condimentadas. Evite também o álcool e mantenha-se sempre hidratado.

Caso tenha optado por chegar a Machu Picchu por trilhas, é importante preparar-se ainda mais, pois a caminhada demanda esforço físico e resistência.

O que levar

Ao iniciar a viagem para Machu Picchu de trem a partir de Cusco: Costuma-se deixar a bagagem no hotel de Cusco e embarcar no trem portando somente uma mochila (ou bagagem) de até 5 kg para o pernoite em Aguas Calientes.

Para a subida a Machu Picchu, somente uma mochila pequena é permitida, então, o hotel de Aguas Calientes poderá guardar a bagagem restante até a volta do passeio. Os hotéis possuem e estão acostumados com esse serviço.

Reforçando, para a caminhada a Machu Picchu leve uma mochila pequena, portando somente o necessário, pois haverá muita caminhada pela frente:

– Mochila pequena (medidas: 40x35x20 cm – não se pode ultrapassar esse tamanho)

– Repelente de insetos

– Protetor solar

– Squeeze para água (não há lojas dentro de Machu Picchu)

– Barras de cereais ou algum petisco/lanchinho leve

– Capa de chuva ou Jaqueta impermeável (em qualquer época, é bom estar prevenido)

– Óculos escuros e chapéu

– Seu passaporte e dinheiro. Na entrada do parque, é possível receber o carimbo de Machu Picchu em seu passaporte, de graça, e registrar sua visita a esse local fantástico.

– Tenha moedas para pagar pelo uso dos banheiros, que ficam do lado de fora dos portões da cidadela inca. Guarde bem seu bilhete de entrada, caso tenha que mostrá-lo para reentrar pelos portões (tire também uma foto dele com o celular).  – Não esqueça seu celular ou câmera para tirar fotos. Atenção: câmeras profissionais precisam de permissão para entrada.

Preste atenção na lista de produtos que têm entrada proibida

Machu Picchu recebia, anualmente, em média, 1,5 milhão de pessoas. Imagine tanta gente passando pelo local a cada ano. Embora tenha permanecido fechado por meses durante a pandemia do Coronavírus, com o retorno gradativo à normalidade, retomou-se o fluxo de turistas no local.  

Para preservar o monumento arquitetônico e o meio ambiente local, governo do Peru estabeleceu regras de entrada e a desobediência pode resultar na expulsão do visitante, sem direito a reembolso do ingresso, além de estar sujeito às medidas judiciais cabíveis.

Durante sua visita é proibido: portar mochila ou bolsa com medidas superiores a 40x35x20 cm; adentrar o local portando comida e utensílios para consumo, como pratos e talheres; guarda-chuvas, bengalas, cadeiras portáteis, tripés, “pau de selfie” e acessórios fotográficos de estabilização; substâncias ilegais ou estar sob influência dessas substâncias; bebidas alcoólicas de qualquer tipo ou sob sua influência; animais (exceto cães guias); qualquer tipo de aerossol; qualquer instrumento musical, megafone e alto-falantes; carrinhos de bebê; usar salto ou de sola dura; facas e armas de qualquer tipo; banners, posters e objetos desse tipo, roupas com intenção de fazer propaganda;

É proibido também: Fumar, ou utilizar cigarro eletrônico, acender qualquer tipo de fogo; jogar lixo; afastar-se de percursos e rotas; alimentar animais domésticos ou selvagens; desfigurar, alterar ou deixar qualquer tipo de grafite; fazer barulho (gritar, assobiar, bater palmas, cantar etc.); utilizar aplicativos virtuais em caminhos estreitos ou fora de áreas designadas; tumultuar, despir-se, deitar-se, correr e/ou pular; escalar ou escorar-se nas paredes e/ou estruturas, tocar, retirar ou mover pedras e trabalhos em pedra; perturbar, coletar ou remover flora ou fauna; performar atividades que distorçam a sacralidade do monumento, tais como desfiles de moda, danças, comprometimentos sociais, atos obscenos contrários à moral e bons costumes, performar qualquer tipo de atividade que prejudique ou deteriore o monumento, seu ambiente natural e/ou instalações; sobrevoar com paragliders, drones ou qualquer tipo de objeto; vender ou trocar dentro do monumento e áreas do seu entorno, até Puente Ruinas.

Pontos para visitar em Machu Picchu

Existem inúmeros pontos que merecem destaque na visita, porém, devido à restrição do tempo total que se pode permanecer no monumento, listamos aqui alguns locais destacados.

Para as trilhas que requerem a compra de ingressos à parte, é recomendada a compra antecipada de algumas semanas ou meses, caso a visita esteja sendo planejada para a alta temporada.

Duas montanhas cercam Machu Picchu – O monte Machu Picchu e o pico Huayna Picchu. É possível escalar ambos, porém, não haverá tempo de fazê-lo no mesmo dia, devido à restrição de horários de visita. Se escolher uma delas, avistará a outra e vice-versa. Huayna Picchu possui trilhas mais estreitas e íngremes e o percurso é mais curto, enquanto o monte Machu Picchu tem um percurso largo e mais longo, com muitas escadas e tornando-se mais estreito na parte final da escalada.

Pico Huayna Picchu  

Huayna Picchu significa “jovem montanha”. Para visitar esse pico, é necessário adquirir um ingresso à parte. Faça-o o quanto antes, pois em 2023 somente será permitida a entrada de 200 pessoas por dia, dividida em quatro grupos de 50 pessoas, distribuídos a partir das 7 até as 11 horas. Se possível, reserve o horário das 10 horas, para evitar as névoas que podem se formar muito cedo, pela manhã. Existe um limite de 3 horas para visitação a este pico e 6 horas, no máximo, para Huayna Picchu e a cidade de Machu Picchu. Algumas partes dessa trilha são extenuantes, além de íngremes e estreitas. É na parte final da escalada do pico que fica a famosa escada da morte, de onde se tem vistas impressionantes. Precisa-se de cuidado para a escalada, assim como em todo o monumento, porém, com cuidado e subindo devagar os degraus, a recompensa da paisagem é estonteante. Essa escalada é considerada uma das mais incríveis caminhadas curtas do planeta.

Monte Machu Picchu  

Para visitar, também é necessário adquirir um ingresso à parte. As trilhas são mais amplas do que Huayna Pichu. A subida é longa, em ziguezague e bem-sinalizada. São muitos, mas muitos degraus, com o trecho final mais íngreme e toda a caminhada vai exigir muito dos joelhos. Pode ser muito cansativo, mas ao chegar no topo, a vista panorâmica é a recompensa que traz a sensação de dever cumprido. Somando-se ida e volta, são 5 quilômetros, com uma média de duas horas para a subida e 45 minutos a uma hora para a descida. No topo, além de apreciar a vista, é importante não esquecer de tirar uma foto ao lado da placa que mostra a altitude do local.

Huchuy Picchu

A trilha para a montanha Huchuy Picchu (Pequena Montanha) foi inaugurada em 2021, sendo uma boa opção para uma caminhada fácil e curta, com ótimas vistas de Machu Picchu. Ela fica próxima a Huayna Picchu e será necessário adquirir ingresso para o acesso à trilha, que leva aproximadamente uma hora de caminhada por escada de pedras, datadas do século XV. O percurso tem 1 km e a volta dura aproximadamente 30 minutos de descida. É permitida a entrada de 200 pessoas por dia, divididas em horários de entrada entre 6 e 14 horas.

Portão do Sol (Intipunku)

Esta costumava ser a entrada principal de Machu Picchu. A trilha para Intipunku é relativamente mais suave e possui poucas escadas. Leva-se cerca de duas horas para ir e voltar. Acredita-se que era pelo Portão do Sol que a elite da sociedade inca entrava em Machu Picchu e as vistas da cidade inca que se tem do local são fantásticas.

Ponte Inca

Esta foi, no passado, uma das entradas secretas para Machu Picchu. Hoje em dia, não é mais possível caminhar pela ponte, por motivos de segurança, porém, a vista para essa ponte de madeira acima do precipício de 600 metros é fascinante.

A passagem para a vista da Ponte Inca começa próxima à Casa da Guarda, levando 20 minutos de caminhada, quase toda plana. A trilha possui vegetação exuberante, com vistas incríveis.

Mirante da Casa do Guardião

A Casa do Guardião é uma cabana com teto de palha e servia como posto de vigia da cidadela inca. É deste local que as fotos incríveis de Machu Picchu, com as montanhas ao fundo, são tiradas. Pode haver neblina no começo do dia, mas ela costuma se dissipar no final da manhã. O local pode ficar muito cheio, porém, como é bem espaçoso, isso não impedirá que seja possível tirar ótimas fotos e apreciar a paisagem.

O Templo do Sol (Torreón)

Este é um dos templos considerados sagrados e acredita-se que o local pode ter sido um observatório astronômico durante o Império Inca. É uma construção com paredes arredondadas que pode ser vista de cima, pois não é possível adentrá-la, devido à sua instabilidade.

Intihuatana

Intihutana, que significa “lugar onde se amarra o sol”, é uma pedra esculpida que, acredita-se, era usada pelos astrônomos incas para prever solstícios. Ela não pode ser tocada e muitos creem na suposta energia que a construção emana, estendendo suas mãos sobre ela para recarregarem seus corpos.

Templo Principal                   

Este é um dos maiores edifícios construídos de Machu Picchu e está localizado na Praça Sagrada. O Templo Principal merece ser visitado pois é um lindo exemplo das avançadas técnicas incas de alvenaria. Acredita-se que ali eram realizadas oferendas aos deuses incas.

Templo da Lua e Grande Caverna

O Templo da Lua está localizado no caminho da subida de Huayna Picchu, portanto, somente pode ser acessado se for adquirido o ingresso à parte para Huayna Picchu. Ele fica escondido e foi construído em uma caverna. Para chegar ao Templo da Lua, ao iniciar a descida de Huayna Picchu, siga a placa que aponta para a “Grande Caverna”. A caminhada é considerada moderada e difícil.

Templo do Condor

O Templo do Condor recebeu esse nome devido à pedra no chão com forma de cabeça de condor, com as asas esculpidas na rocha da montanha à sua volta. Fica localizado na parte sul de Machu Picchu, abaixo do Templo do Sol. Existe uma estrutura atrás do Templo do Condor, que acredita-se ter sido usado como uma prisão.

Templo das Três Janelas

O Templo das Três Janelas Três Janelas localiza-se perto da praça principal de Machu Picchu e recebeu esse nome devido às três janelas trapezoidais construídas em pedra que o compõem. Existem várias teorias a respeito do significado que as janelas representam, tais como as três dimensões, três planos de existência, três leis incas.

Terraços Agrícolas

Uma das grandes realizações dos Incas foi a habilidade de adaptar os terrenos montanhosos dos Andes para a prática da agricultura. Pode-se caminhar por esses terraços e apreciar a paisagem, num momento de quietude.

Lhamas

Existem dezenas de lhamas que vivem em Machu Picchu e que caminham pela cidadela inca. Os animais são amigáveis e é possível fotografá-los, mas não se pode esquecer que é proibido alimentá-los.

Outras dicas

As entradas para visitar Machu Picchu devem ser adquiridas com antecedência, principalmente durante a alta temporada.

Leve uma garrafa de água que não seja descartável, pois não há latas de lixo e é proibido jogar lixo no local. Leve um saquinho para colocar seu lixo e descarte ao sair do monumento.

A permanência no local é de até 4 horas e as entradas têm horário marcado. Caso tenha adquirido ingresso extra para o Pico Huayna Picchu ou a Montanha Machu Picchu, terá 6 horas no total.

Caso esteja planejando sua visita sem a ajuda de uma operadora ou agência de turismo, pode adquirir as entradas para Machu Picchu no site oficial do governo peruano. Porém, é obrigatório contratar um guia local antes de adentrar o monumento. Existem vários deles disponíveis na entrada. Também é possível contratar um guia em Aguas Calientes.

Machu Picchu fica lotada a qualquer hora do dia. Entretanto, o período da tarde pode ser menos cheio, pois os viajantes retornam a Aguas Calientes para pegar o trem para retornar a Cusco.

Assistir o nascer do sol em Machu Picchu

É possível assistir o nascer do sol se conseguir pegar o primeiro ônibus saindo de Aguas Calientes. Por esse motivo, as filas começam a se formar bem antes do horário de saída do primeiro ônibus.

Chegar cedo também significa explorar as ruinas antes da chegada dos grandes grupos de turistas.

Existe a alternativa de caminhar até Machu Picchu e assistir o nascer do sol da trilha de Aguas Calientes para o monumento. São 90 minutos de caminhada, mas se considerarmos o tempo de espera na fila dos ônibus, que por vezes é demorada, pode valer a pena. 

Uma visita a Machu Picchu requer tempo e planejamento. É importante considerar e estar atento à capacidade diária de visitantes ao sítio arqueológico. Desde a reabertura do local após o período da pandemia do coronavírus, a capacidade do fluxo de turistas tem aumentado, porém, é bom ficar atento a qualquer alteração.

O mais importante é aproveitar bem a visita, respeitando os regulamentos do local e a natureza exuberante e apreciar a experiência, certamente única e memorável.

Publicidade

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *